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M3-A1 STUART, O "PERERECA"

  • Publicado: Sexta, 23 de Agosto de 2024, 17h37
  • Última atualização em Quarta, 04 de Setembro de 2024, 17h58
imagem sem descrição.

Neste mês em que vivemos as comemorações do Dia do Soldado, em homenagem a Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, inúmeras coincidências levaram o 16º Batalhão Logístico, Batalhão Tenente-General Napion, a protagonizar a história de “um blindado e dois soldados”.
O M3-A1 Stuart foi um carro de combate de fabricação americana de 1941 e utilizado durante a Segunda Guerra Mundial. Apelidado pelos militares brasileiros de "Perereca", era tido como carro de combate leve e de simples operação sendo largamente utilizado na época pelo Exército Brasileiro.
Aqui começa a se formar a história. O Cel Cav Veterano Marcelo Gomes KNAPIK resgatou fotos antigas e criou um álbum. Nelas estavam seu falecido pai, o ST Cav ROMÃO Knapik, o M3-A1 e ele. Esses registros datam de mais de 50 anos, por ocasião da visita dos restos mortais de D Pedro I ao Brasil em 1972 que passaram por todas as capitais do país e sepultados em São Paulo. Num certo dia, o Cel Knapik contou a história do álbum para o seu assistente, o Sgt Caio, acrescentando que viu um blindado parecido com o das fotos no 16º B Log, quando foi resolver o problema de um gerador. A emoção do Veterano foi muito grande ao descobrir que era de fato o mesmo carro de combate que o seu pai dirigia: APOLO – EB 11-499, que estava na Cia de Manutenção daquele Batalhão para reforma.
A relação com o blindado vem desde o sair da Academia Militar das Agulhas Negras. O então Aspirante Knapik foi servir no mesmo Esquadrão que o seu pai serviu mais da metade da sua carreira em Curitiba. Transferido para Castro, também no Paraná, recebeu a missão e o desafio de fazer andar aquele carro. De pronto, conversou com o seu pai, o qual solicitou orientação e ajuda do Sgt Hamilton, ambos na reserva. Após 2 semanas e horas incansáveis de trabalho diuturno, o motor voltou à vida. O carro chegou a desfilar na capital do Estado em 1995, nos 50 anos do término da 2ª GM. Porém, em 1996, o carro parou novamente, desta vez definivamente em virtude dos custos em mantê-lo rodando. E assim está até hoje.
Atualmente, o exemplar "Apolo", adquirido em leilão do Exército, pertence ao acervo do Museu de Armas e História Militar do Sr Hamilton Caramasc.

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